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domingo, 26 de dezembro de 2010

Texto: A PSIQUE DO MAIS

A PSIQUE DO MAIS

O comportamento de um organismo é em função de variáveis ambientais presentes no momento em que ele responde e de sua história de condicionamento. Muitos dos nossos comportamentos são apenas intermitentemente reforçados, ou seja, um comportamento não precisa ser reforçado todas as vezes que ocorre para continuar sendo emitido. O conceito de esquema de reforçamento diz respeito, a que critérios uma resposta ou conjunto de respostas deve atingir para que ocorra o reforçamento. No dia-a-dia nem todos os comportamentos que emitimos são reforçados.

Falamos, nestes casos, sobre esquemas de reforçamento intermitente; sua característica definidora é o fato de que nem todas as respostas são seguidas de reforço, ou, apenas algumas respostas são seguidas de reforço. É como se, por exemplo, fossemos pregar um prego em uma madeira, é necessário emitir certo número de marteladas. Nesse caso, com apenas uma martelada, o reforçador (isto é, prego pregado na madeira) não será apresentado, havendo a necessidade da emissão de um número variável de respostas para que o reforçador fique disponível.

Existem quatro tipos principais de esquemas intermitentes: razão fixa, razão variável, intervalo fixo e intervalo variável. Utilizaremos então, esquemas intermitentes de razão fixa e intervalo fixo. Os esquemas de razão se caracterizam por exigirem um certo número de respostas para a apresentação de cada reforçador. No esquema de razão fixa, o número de respostas exigido para a apresentação de cada reforçador é sempre o mesmo, ou seja, o organismo deve emitir um número fixo de respostas para ter seu comportamento reforçado.

Nos esquemas de intervalo, o número de respostas não é relevante, bastando apenas uma resposta para a obtenção do reforçador. O tempo decorrido desde o último reforçador é o principal determinante de uma nova resposta ser ou não ser reforçada. No esquema de intervalo fixo, o requisito para que uma resposta seja reforçada é o tempo decorrido desde o último reforçamento. O período entre o último reforçador e a disponibilidade do próximo reforçador é sempre o mesmo para todos os reforçamentos.

(Lucimar Simon)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Texto: VEST UFES 2011

VEST UFES 2011

Vale aqui destacar que o VestUfes 2011 utilizará as notas obtidas pelos candidatos nas provas objetivas do Enem 2010, como resultado da primeira etapa do vestibular, para fins de classificação para a segunda fase. Já a segunda fase que consiste nas provas discursivas específicas e de redação acontece entre os dias 19 e 21 de dezembro de 2010, a data provável para a divulgação do resultado final do VestUFES 2011 será no dia 04 de fevereiro de 2011.

Segunda etapa

Será constituída de uma prova de redação e de duas provas discursivas específicas. As discursivas, com cinco questões cada uma, serão avaliadas atribuindo-se uma nota de 0 a 2 em cada questão. Veja as datas:
19/12 - Prova de Redação, com 3 (três) questões
20/12 - Prova Discursiva 1 (Física ou História ou Química ou Língua Inglesa), com 5 questões cada
21/12 - Prova Discursiva 2 (Matemática ou Geografia ou Biologia ou Língua Portuguesa e Literatura), com 5 questões cada.

Redação

A prova de redação, com três questões, será avaliada atribuindo-se uma nota de 0 a 4 a uma das questões e de 0 a 3 às duas outras. A prova de redação terá caráter eliminatório para todos os candidatos. Será eliminado o candidato que obtiver nota inferior a 2 pontos, em uma escala de 0 a 10.

Correção

A correção das provas discursivas e da redação obedecerá a critérios estabelecidos previamente pelas Bancas de Correção e aprovados pela Comissão Coordenadora do Vestibular. Cada questão será corrigida, separadamente, por dois membros da Banca de Correção, e a nota será a média aritmética das notas atribuídas. O total de pontos da segunda etapa será igual à soma das notas obtidas nas provas discursivas (com peso 2) e a nota da prova de redação (com peso 1).

Informações

Para mais informações a respeito do calendário VestUFES2011, relação candidato vagas do vestibular 2010, entre outras, acesse o endereço eletrônico www.ccv.ufes.br ou ligue para um dos seguintes telefones (27) 3335-2412 e 3335-2423 e tenha todas as informações sobre o processo seletivo UFES 2011. Informações sobre reserva de vagas VestUFES 2011 ou isenção da taxa de inscrição VestUFES 2011 pelo endereço eletrônico www.ufes.br/sis ou pelo telefone (27) 3335-2040 e 3335-2197.

(Lucimar Simon)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Texto: JOHN LENNON UM ÍDOLO

JOHN LENNON UM ÍDOLO

John Lennon, sempre foi um opositor radical a algumas politicas norte americanas e criticava em suas músicas as ações e tomadas de atitudes das quais o povo estava contra, entre elas estava a guerra do Vietinã, repressão de passeatas pacificas e manifestações de cunho ambientalistas de caracteristicas nacionais e internacionais. Os protestos incluirão até exclusão da vida social por alguns curtos periodos, não participação de eventos sociais e a negativa por algumas entrevistas a emprensa.

A gravação da canção "Give Peace a Chance" em 1969 contra a Guerra do Vietnã marca a transformação de Lennon em um ativista anti-guerra. Foi o começo de um processo que culminou em 1972, quando a administração do presidente norte-americano Richard Nixon tentou deportá-lo dos Estados Unidos. Quando John Lennon e Yoko Ono mudaram-se para Nova Iorque em agosto de 1971, eles se tornaram amigos de líderes anti-guerras como Jerry Rubin, Abbie Hoffman, e outros, e planejaram um concerto nacional para que coincidisse com a eleição presidencial de 1972. John Lennon tentaria convencer aos jovens a votar contra a guerra, ou seja, a votar contra Nixon.

O governo Nixon começou a investigar John Lennon com a finalidade de deportá-lo. O concerto nunca aconteceu, mas John passou, na época, boa parte de seu tempo tentando livrar-se da deportação. Em 1971, John Lennon cantou no concerto Free John Sinclair em Ann Arbor. Sinclair era um ativista anti-guerra preso por dez anos por portar dois cigarros de maconha. John Lennon e Yoko Ono apareceram no concerto assim como Stevie Wonder e outros músicos, mais os ativistas radicais Jerry Rubin e Bobby Seale dos Panteras Negras.

Em 1972, John deu entrevista ao Mike Douglas Show, falando contra a Guerra do Vietnã. Nixon deixou a Casa Branca após o escândalo de Watergate. Em 1975, John Lennon conseguiu finamente seu green card. Após sua morte em 1980, o FBI admitiu tê-lo investigado. Na época da gravação do álbum Rock'n Roll, Yoko engravidou de John Lennon e após o nascimento do seu filho, Sean, John abandonou a carreira para se dedicar ao filho e a família. Ainda em 1975, John ganhou o Green card americano, o que lhe deu direito de permanecer morando nos Estados Unidos, mesmo sendo estrangeiro.

Após cinco anos de reclusão, em 1980, John Lennon voltou a gravar um novo álbum, Double Fantasy. Durante este período de reclusão, John gravou alguma coisa em sua casa e compôs algumas canções. O álbum foi dividido entre canções de Lennon e Yoko. Em "(Just Like)Starting Over", John faz referências à sua volta. "Starting Over" e "Woman" atingiram o primeiro lugar nas paradas de sucesso. Ainda fizeram sucesso "Watching the Wheels" e "Beautiful Boy", sucesso que foi impulsionado pela morte de John Lennon.

Morreu esta semana 27/01/10 nos Estados Unidos, aos 91 anos, o escritor J. D. Salinger. Ele foi o autor de um clássico da literatura: O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO, lançado em 1951. Um exemplar desta obra foi encontrado com o assassino de John e o assassino afirmava que continha no livro uma mensagem pedindo para que ele matasse John. Esta obra vendeu mais de 60 milhões de exemplares desse livro foram vendidos, em 40 idiomas. O escritor passou grande parte da sua vida isolada da sociedade. Evitando a imprensa. Segundo a família, Salinger morreu de causas naturais.

(Lucimar Simon)

domingo, 5 de dezembro de 2010

Texto: CONSTANTINO UM IMPERADOR CRISTAO

CONSTANTINO: UM IMPERADOR CRISTAO?

A origem de vários documentos faz da história uma coisa ainda mais intrigante, sua analise textual e empírica faz com que historiadores e pesquisadores de todo mundo levantem hipóteses relacionem teorias e criem mecanismos para sua comprovação e real valor cientifico e histórico para a humanidade.

Entrando vencedor em Roma, Constantino foi bem acolhido pelo povo e pelos mais abastados. Mandou matar um filho de Maxêncio e alguns de seus amigos. Reparou os aquedutos com dinheiro do próprio bolso. Aceitou sem problemas a bajulação e as honras “divinas” dos seus súditos pagãos.

O Édito de Milão (fevereiro de 313 d.C.), deu ao Cristianismo (e a todas as outras religiões) o estatuto de legitimidade, atribuindo um status legal ao cristianismo como reconhece o princípio da liberdade de crença. Conhecido também como Édito da Tolerância, declarava que o Império Romano seria neutro em relação ao credo religioso, acabando oficialmente com toda perseguição sancionada oficialmente, especialmente do Cristianismo. O édito foi emitido nos nomes do tetrarca ocidental Constantino I, o grande, e Licínio, o tetrarca Oriental.

A aplicação do Édito fez devolver os lugares de culto e as propriedades que tinham sido confiscadas aos cristãos e vendidas em hasta pública: "... o mesmo será devolvido aos cristãos sem pagamento de qualquer indenização e sem qualquer fraude ou decepção..." buscando sobre tudo, possibilitar a realização do propósito de instaurar a tranqüilidade pública.

Aparentemente o édito buscou conseguir a benevolência divina sem importar qual fosse o culto, dado o sincretismo que naquela época praticava Constantino, que a pesar de favorecer a Igreja, durante um tempo continuou dando culto ao Sol Invicto.

Na tentativa de consolidar a totalidade do Império Romano sob o seu domínio, Licínio em breve marchou contra Constantino I. Como parte do seu esforço de ganhar a lealdade do seu exército, Licínio dispensou o exército e o serviço civil da política de tolerância do Édito de Milão, permitindo-lhes a expulsão dos cristãos. No final, por volta de 324 d.C., Constantino ganhou o domínio de todo o Império e ordenou a execução de Licínio, por traição. O texto fez-se conhecido por meio de uma carta escrita no ano de 313 aos governadores das províncias, que está recolhida nos escritos de Eusébio de Cesárea (História Eclesiástica 10, 5) e Lactancio (De mortibus persecutorum).

(Lucimar Simon)