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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Texto: PROPOSTA DE REDAÇÃO DO ENEM DE 2010

PROPOSTA DE REDAÇÃO DO ENEM DE 2010

O FUTURO DO TRABALHO

“Esqueça os escritórios, os salários fixos e a aposentadoria. Em 2020, você trabalhará em casa e seu chefe terá menos de 30 anos e será uma mulher”.

Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o modo como trabalhamos e, conseqüentemente, como vivemos. E as transformações estão acontecendo. A crise despedaçou companhias gigantes tidas até então como modelos de administração. Em vez de grandes conglomerados, o futuro será povoado de empresas menores reunidas em torno de projetos em comum. Os próximos anos também vão consolidar mudanças que vêm acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente, e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos.

TRABALHADORES DO BRASIL

Quando iniciamos um dialogo sobre as questões de trabalho no Brasil já sabemos que a amplitude será longa, e muitas vezes controvertida uma vez que essa temática perpassa por todos os campos da administração econômica, política, social e cultural. Ao longo da história presenciamos em diversos momentos políticas que diretamente estavam ligadas ao trabalho e este amarrado a outras questões, como por exemplo, a política no governo Vargas foi o momento que o trabalhador brasileiro teve maior representação e participação na formação econômica social do Brasil. A consolidação da (CLT) foi o maior triunfa da sociedade brasileira.

Com as mudanças políticas e as inserções neoliberais essa situação vem vertiginosamente se modificando e o trabalhador esta perdendo não só o seu trabalho garantido como também sua dignidade social. Através de ações de redução de custo, aumento progressivo da produção e outras articulações para se aperfeiçoar os lucros os empresários mutilam sem maiores pensares a Mao obra humana e as substituem maciçamente por grandes maquinas capazes de aumentar e ate multiplicar a produção.

Vários trabalhadores perdem seu emprego e fica a marginalidade da economia informal.
Pensar só no modo vital que garantira sua subsistência não é o suficiente, esperar por políticas públicas não seria também muito apropriado, a massa brasileira hoje se congrega em um individualismo que realmente causa o cerceamento de sua liberdade para os patrões e sindicatos cooptados. Somente por uma nova consciência dessa massa trabalhadora poderemos esperar que em 2020 ainda tenhamos casa e mulher para ser nosso chefe.

(Lucimar Simon)

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